NUM PROCESSO DE RESGATE DE ELEMENTOS E FATOS
EM
DEFESA DA ATIVIDADE TÉCNICA NO NÍVEL MÉDIO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA
E ESTATÍSTICA - IBGE
Mais uma vez no IBGE, os
capitães-do-mato, se arvoram donos da verdade e procuram todos os tipos de subterfúgios
para prejudicar uma camada de sua categoria, que, compõe o todo de sua própria estrutura
funcional - INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE e a sua ESCOLANACIONAL DE CIÊNCIAS ESTATÍSTICAS
(ENCE).
Vejam o caso, de um
verdadeiro desacato por parte de um grupo de eminência parda que decretou
arbitrariamente a NÃO TECNICIDADE DO
NÍVEL MÉDIO da instituição, acatando
de pronto os interesses do governo em sucatear o órgão.
Em outras palavras:
“PARA
QUE SERVE O NÍVEL MÉDIO,
NUM
ÓRGÃO ONDE SÓ TEM ESTRELAS (EXCELÊNCIAS) ???”
Não ficamos contentes
ao assinalar veementemente as características acima, que acentuam a realidade
muitas vezes vivida no IBGE, mesmo após a Constituição da República Federativa
do Brasil, constantemente alterada nos pontos que concedem direitos à Classe
Trabalhadora.
Isto não é de hoje, em
várias oportunidades, muito sacrífico foi necessário para manter certa coesão,
harmonia na Categoria. Algumas das vezes estes exercícios hercúleos não
conseguiram terminar com a UNIÃO DOS
TRABAHADORES. Mas mesmo assim, seguimos no caminho do ENGRANDECIMENTO DA INSTITUIÇÃO.
Cumpre esclarecer, que
diante da peculiaridade de seus trabalhos desde a década de 80, o IBGE
utilizou-se de mão-de-obra de NIVEL MÉDIO para a realização de serviço de
competência de NIVEL SUPERIOR –
DISFUNCIONALIDADE. Nesse mesmo sentido, em virtude da vacância dos cargos e
do comprometimento desses funcionários de NÍVEL
MÉDIO, perpetuaram-se como prática comum os DESVIOS DE FUNÇÃO.
Uma boa parte das
disfunções não foi corrigida, mas o IBGE seguiu o seu caminho, tornando-se um Órgão de Excelência e com RECONHECIMENTO
INTERNACIONAL. Todos nós trabalhadores, inclusive os que não tiveram
suas DISFUNÇÕES corrigidas,
colaboramos para o seu crescimento, como também, para a sua defesa. Haja vista
que, pela sua singularidade de mostrar o RETRATO
DO BRASIL, a instituição vivia e vive sobre constantes ataques do CAPITALISMO IMPERIALISTA e vítima do ESTADO-MÍNIMO.
E dessa forma, com
esmero e proficiência, O NÍVEL MÉDIO, e
sua tecnicidade, tão atacado e enfraquecido por políticas
governamentais nocivas; além dos oportunistas IBGEANOS, senhores da
Mentalidade de Divisão de Castas, ENCAROU
E DEFENDE COM BRIOS todos os seus trabalhos sempre produzidos com a máxima
perfeição desde que o IBGE É IBGE - quando
da captura das informações no campo, muitas das vezes inimagináveis ao alcance
dos questionários quando de sua produção burocrática por parte dessas celebridades.
Por oportuno, não podemos olvidar que entre o período de 2000 a 2015, na era LULA/DILMA, o IBGE passou a ter como
Presidente, um funcionário escolhido entre os membros do seu quadro de pessoal.
Vários foram os presidentes que conheciam toda a nossa trajetória, e por essa
razão, muitos anseios foram jogados nas mãos do tempo e da esperança. Porém, as
coisas não melhoraram, pois a relação Funcionários e Direção, diferente do que
se esperava naufragou.
Para além desses
fatores, diante do avanço do CAPITALISMO
NEOLIBERAL, há de se refletir dentro de uma instituição como o IBGE, que
preliminarmente busca congregar conceitos e demandas de um povo, com vistas à
políticas públicas. Qual o VERDADEIRO
PAPEL desses que se apequenaram, Agente
de Castas, que implementam sorrateiramente a DIVISÃO DOS TRABALHADORES, no seio de sua própria Categoria ?
FATO
OCORRIDO NO IBGE:
O
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, em 11/11/2021, emitiu o EXTRATO INDIVIDUALIZADO DE INDÍCIO –
ACUMULAÇÃO IRREGULAR DE CARGO, especificamente em relação ao CPF de um(a)
Companheiro(a) da nossa Categoria – NIVÉL
MÉDIO. O Referido extrato foi endereçado ao INSTITUTO NACIONAL DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE, como também, para uma PREFEITURA
em uma UNIDADE FEDERATIVA DO BRASIL, cuja possível irregularidade
consistia: “Critério, via de regra, é vedada a acumulação de cargos públicos
(CF/1988, art. 37, XVI). Essa vedação estende-se as funções e empregos públicos
(inclusive em subsidiárias de empresas estatais), assim, como a aposentadorias
de regimes próprios de servidores públicos ou a reformas e reservas remuneradas
de militares (CF/1988, art. 37, XVI, XVII e § 10)...”
É
PRECISO VISUALIZAR A GRAVIDADE DA SITUAÇÃO !
Impressionante e
perplexo é perceber o quanto essas mentes doentias
são toscas, acham que terão o domino da crise que se aprofunda
consideravelmente. É estarrecedor (PROFUNDAMENTE LAMENTÁVEL)
o fato de pessoas, de uma mesma instituição, manterem como foco a destruição, “NA CALADA DA NOITE”, de uma parte da
categoria – NÍVEL MÉDIO - que lhe dá
sustentação, suportes para brilharem na grande mídia, inclusive no JORNAL
NACIONAL.
Para barrarmos este ato
AUTORITÁRIO DA DIREÇÃO EXECUTIVA DA
INSTITUIÇÃO IBGE, trazemos a conferência o que descreve o Edital
02/2013, do Concurso Público, para TÉCNCIO
DE NÍVEL MÉDIO da INSTITUIÇÃO, que abaixo, transcrevemos em parte, o que
consta das principais atribuições para Técnico de Nível Médio:
“ [...1.4.1
- As principais atribuições
do cargo de
Técnico em Informações
Geográficas e Estatísticas
A I são: a)
coletar dados em diversas
fontes, organizar, criticar,
corrigir, lançar, tratar
e manter os
dados garantindo a
sua integridade, confidencialidade, disponibilidade, atualização
e fidedignidade; b)
realizar entrevistas em
domicílios e estabelecimentos informantes
para obtenção de dados
conforme metodologia e
plano de supervisão
da pesquisa; c)
realizar levantamentos
topográficos/geográficos/cartográficos
com vistas a
manter atualizada a
base territorial dos
municípios; d) proceder
à compilação, montagem e
organização dos elementos
cartográficos, segundo as
especificações e normas
adotadas; e) executar e
apoiar as tarefas
ligadas à manutenção
e atualização da
rede física dos
marcos geodésicos do
IBGE; f) atuar
nas diversas modalidades de
disseminação de dados
e informações, prestando
suporte e orientações
aos usuários; g)
executar de acordo com
instruções e/ou orientações,
as rotinas administrativas necessárias
à manutenção da
Unidade de Trabalho,
desde o recebimento, a
organização, a guarda
e o encaminhamento de
documentos institucionais e
de interessados, bem
como efetuar registros administrativos, orçamentários
e financeiros, utilizando
os recursos de
informática disponibilizados pela
Instituição e os sistemas
corporativos e federais;
h) dirigir veículo
próprio do IBGE,
ou locado pela
Instituição, para a
execução dos 1
www.pciconcursos.com.brtrabalhos;
i) operar e
utilizar equipamentos de
informática necessários à
sustentação e apoio
à coleta de
dados, às áreas técnica
e de suporte
administrativo, à cartografia
e geodésia e
à disseminação de
informações e j) e executar
outras atividades
compatíveis com o
cargo. ]
Onde
se lê: 1.5.1 - As exigências específicas para o cargo de Técnico em Informações
Geográficas e Estatísticas A I são possuir o ensino médio completo (antigo 2º
grau) e a Carteira Nacional de Habilitação definitiva ou provisória, no prazo
de validade. Leia-se: 1.5.1 - As exigências específicas para o cargo de Técnico
em Informações Geográficas e Estatísticas A I são possuir o ensino médio
completo (antigo 2º grau) e a Carteira Nacional de Habilitação definitiva ou
provisória, no mínimo na Categoria B, no prazo de validade –
Wasmália
Socorro Barata Bivar Presidenta da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE”.(Grifo Nosso)
RETROCEDAM
COM ESTA ATITUDE ARBITRÁRIA !
RESTITUAM
A CONDIÇÃO TÉCNICA DA CARREIRA DE NÍVEL MÉDIO NO – IBGE.
CASO ESTA CORREÇÃO NÃO SEJA FEITA IMEDIATAMENTE, NÓS SERVIDORES ATIVOS
DO IBGE, A PARTIR DE 10 DE JANEIRO DE 2022, NÃO VAMOS EXERCER AS NOSSAS
FUNÇÕES, VAMOS ENTREGAR TODOS OS CARGOS DE QUALQUER NATUREZA, UMA VEZ QUE AS
ATRIBUIÇÕES CONTIDAS NO SISTEMA DO PLANO DE TRABALHO, DO SDA, NÃO CONDIZEM COM
A ATITUDE ARBITRÁRIA DA DIREÇÃO EXECUTIVA/IBGE.
EU
SOU TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO NO IBGE !
EU
DEFENDO OS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO NO IBGE!
ABAIXOS-ASSINADOS
NOME |
DOCUMENTO |
E-MAIL |
TELEFONE |
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