terça-feira, 31 de maio de 2011

FUNCIONALISMO PÚBLICO - SERVIDORES DA BASE CONDSEF REAFIRMAM UNIDADE E LUTA POR EXTENSÃO DA LEI 12.277/10 PARA TODOS

A Condsef realizou mais uma reunião de seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE), na última sexta-feira, 27. No sábado, 28, a entidade promoveu plenária nacional que contou com a presença de representantes de dezessete estados e o Distrito Federal. Mais de cem delegados fizeram avaliação dos processos de negociação entre a Confederação e o Ministério do Planejamento. Por unanimidade a categoria reafirmou o fortalecimento da unidade dos servidores e a luta pela extensão da Lei 12.277/10 para todos os níveis (Superior, Intermediário e Auxiliar) como assinado em memorial no final do ano passado entre Condsef, CUT e SRH. Um calendário de atividades também foi aprovado durante a plenária. As entidades filiadas à Condsef também reafirmaram participação na 3ª marcha da Campanha Salarial Unificada dos Servidores Federais que acontece no próximo dia 16 de junho. Os estados que não puderem trazer representantes farão atividades locais de apoio à luta em defesa dos servidores e serviços públicos.

As entidades também vão procurar fortalecer o trabalho de força tarefa nos estados e buscar aproximar a pauta dos servidores federais às demandas dos servidores estaduais e municipais. Foi aprovada ainda a participação da Condsef no Dia Nacional de Mobilização convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). A atividade que reúne trabalhadores do setor público e privado acontece no dia 6 de junho em defesa de ganhos reais, redução da jornada de 40 horas, pelo fim do fator previdenciário, aprovação da Convenção 151 que regulamenta a negociação coletiva no setor público, entre outras bandeiras de luta. E no dia 8 de junho a Condsef orienta suas filiadas a enviar representantes da área ambiental ao Senado. A expectativa é realizar um grande movimento contra a proposta do Código Florestal que está agora na pauta da Casa.
Deliberações de base serão seguidas – Para fortalecer a defesa das demandas aprovadas pelas instâncias de votação da Condsef a entidade vai buscar uma audiência com a Secretaria Geral da Presidência da República. Paralela a luta em defesa da extensão da Lei 12.277/10 para todos os cargos de nível superior da administração pública e concessão de mesmo percentual de reajuste para servidores dos níveis intermediário e auxiliar, a Condsef segue buscando atendimento de pautas específicas; fruto de deliberações de diversos setores de sua base. A entidade vai buscar no Planejamento a garantia de debates de diretrizes de carreira e reestruturação de cargos. Entre os setores estão MTE, Mapa, AGU, Saúde, SPU, Incra, Área Ambiental, Fazenda, Cultura, DPRF, DPU, Defesa, entre outros.

Lutas alternativas também foram votadas e aprovadas durante a plenária nacional para auxiliar a Condsef nos processos de negociação em curso com o governo. Na próxima reunião agendada para o dia 3 de junho a Condsef vai cobrar do Planejamento uma minuta com propostas do governo ligadas à Lei 12.277/10 e demais itens que compõe o memorial assinado com a entidade no final do ano passado.

Outros temas A plenária nacional aprovou também a criação de um grupo de trabalho dos PDVistas para tratar questões ligadas a servidores que sofreram com o processo de demissões do governo FHC e lutam pela possibilidade de retornar ao serviço público. Pautas específicas do MTE também foram tratadas. Entre os assuntos a extensão de 12 horas para atendimento ao público, reposição de dias parados, avaliação de desempenho entre outros que seguem sendo acompanhados e divulgados oportunamente na página da Condsef.

Outras notícias que também devem ser publicadas em breve tratam de proposta de Decreto para regulamentar promoção e progressão de servidores do Inep, HFA, FNDE, DNPM e Dnit. A minuta apresentada pelo governo vem sendo avaliada e votada pelos servidores desses setores em assembléias. O objetivo é buscar solução que atenda demandas de todas essas áreas.

De: CONDSEF

quarta-feira, 25 de maio de 2011

SIONISTAS TENTAM CRIMINALIZAR O PCB E CASSAR O REGISTRO DO PARTIDO NO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Nota Política do PCB





Fomos informados de que uma entidade chamada CONIB (Confederação Israelita do Brasil) teria formalizado, no início deste mês, representação contra o PCB (Partido Comunista Brasileiro), junto ao TSE, alegando prática de “antissemitismo”, por ter a página do partido na internet publicado artigo denominado “Os Donos do Sistema: o Poder Oculto; de Onde Nasce a Impunidade de Israel”.

Na apresentação de seu portal, a entidade se assume sionista, posiciona-se “na linha de frente do combate ao antissemitismo” e oferece “links” para todas as organizações sionistas de Israel, dos Estados Unidos e de âmbito mundial ou nacionais, a imensa maioria de direita.

Apesar de ainda não conhecermos os termos da representação (não divulgada pela entidade), inferimos que sua verdadeira intenção é tentar cassar o registro do PCB, como se se fosse possível calar a voz dos verdadeiros comunistas brasileiros. Nosso partido – o mais antigo do Brasil, fundado em 1922 - foi escolhido criteriosamente para esta ofensiva por razões que nos orgulham. Além de lutarmos pela superação do capitalismo, praticamos com firmeza e independência o internacionalismo proletário, a solidariedade a todos os povos em luta contra o imperialismo e o sionismo, cujo significado não se refere ao seu conteúdo original, mas ao caráter atual do movimento, hegemonicamente fascista e imperialista.

A nosso ver, trata-se de uma ação política, muito mais do que jurídica.

O texto que provocou a reação da CONIB é de autoria do jornalista argentino Manuel Freytas, divulgado originalmente no sítio eletrônico IAR Notícias, e reproduzido mundialmente em pelo menos mais de trinta portais progressistas e anti-imperialistas, listados ao final desta nota.

Segundo a apócrifa nota publicada pela citada CONIB (www.conib.org.br), o texto se utiliza “de imagens apelativas, distorções da realidade e argumentos conspiratórios e claramente anti-semitas”, revelando “alto grau de desconhecimento do cenário político-econômico internacional”, por repetir (agora no século 21!) chavões da obra “Os Protocolos dos Sábios de Sião, farsa montada pela polícia czarista da Rússia, no século 19”. Assim, o PCB é acusado de “incentivar a discriminação e a proliferação da intolerância religiosa, étnica e racial em nosso país”.

Termina a nota afirmando que a representação baseia-se na Lei Orgânica dos Partidos Políticos, com a “finalidade de evitar que abusos e inverdades desencadeiem preconceitos contra a comunidade judaica brasileira”.

Diante deste fato, o PCB vem a público se pronunciar:

1 – O PCB não se intimidará diante da pressão de organizações sionistas de direita e continuará prestando ampla, geral e irrestrita solidariedade ao povo palestino, vítima da escandalosa impunidade de Israel, tema do artigo considerado ofensivo. Desrespeitando todas as Resoluções da ONU, o estado israelense continua ampliando a ocupação de territórios dos palestinos, derrubando suas casas, criando o chamado “Muro do Apartheid”, invadindo e cercando a Faixa de Gaza, onde impede a entrada de ajuda humanitária (inclusive alimentos e medicamentos), assassinando e prendendo militantes palestinos, mantendo mais de 11.000 deles em condições abjetas em seus cárceres. Mais do que isso, continuaremos a denunciar que Israel se transformou numa enorme base militar norte-americana no Oriente Médio. O país é o primeiro destino da ajuda militar estadunidense no mundo e o único do Oriente Médio a ter direito a armas nucleares, sem permitir a inspeção internacional que exige de outros países.

2 – Esta ofensiva contra o PCB se deve ao fato de que apoiamos e participamos dos diversos Comitês de Solidariedade ao Povo Palestino que se consolidam e se multiplicam pelo Brasil. No nosso portal, este texto foi escolhido aleatoriamente, pois com uma simples pesquisa se pode verificar que ali os artigos e informações sobre a luta contra a política terrorista do Estado de Israel se contam às centenas, muitos deles mais contundentes que o escolhido para ofender a liberdade de imprensa consagrada em nosso país e tentar intimidar e criminalizar o PCB. Publicamo-lo exatamente há um ano, mas só agora ele foi “descoberto”.

3 – É significativo que esta atitude intimidatória (que está se dando em vários países) ocorra no exato momento em que as duas maiores organizações políticas palestinas (Fatah e Hamas) anunciam a retomada de seus entendimentos e o desejo de dividir a responsabilidade pela administração dos territórios palestinos, que foram separados arbitrariamente pelas forças militares israelenses com o uso da violência e da ocupação.

4 – A unidade dessas duas organizações contraria os planos imperialistas de divisão sectária entre os palestinos – exatamente porque cria melhores condições para o reconhecimento internacional do Estado Palestino e para uma negociação pela paz na região -, tudo que Israel não deseja, apesar das reiteradas resoluções da ONU nesse sentido.

5 – Esta atitude arbitrária de perseguição política coincide também com a satanização do mundo muçulmano, este sim vítima de preconceitos e estigmatização, sem que a mídia burguesa se utilize de expressões como “anti-islamismo”, “anti-xiitismo”, “anti-sunitismo” etc. Coincide também com a proximidade da Assembleia Geral da ONU que, no próximo mês de setembro, discutirá o reconhecimento do Estado Palestino.

6 - Coincide ainda com a movimentação imperialista para ampliar seletivamente a agressão militar no Norte da África e no Oriente Médio, para além do Iraque e do Afeganistão. Coincide com a descarada intervenção militar na Líbia, com as provocações contra a Síria e o Irã, acusados de solidários aos palestinos e de apoio ao “terrorismo”.

7 - As raivosas declarações das autoridades israelenses sobre a unidade das citadas organizações políticas palestinas deixam em evidência que Israel não tem qualquer interesse na paz na região e muito menos na criação do Estado Palestino. Fica claro que o objetivo do sionismo é ocupar todo o território palestino, através dos assentamentos ilegais, transformando o antigo território palestino no que chamam de Grande Israel, para inviabilizar na prática uma decisão da ONU, de 1948 - da coexistência pacífica de dois Estados, no território até então exclusivamente palestino -, boicotada pelos israelenses há mais de sessenta anos!

8 – Não tememos qualquer processo judicial, porque conhecemos as leis brasileiras, que têm como cláusula pétrea constitucional o livre direito de expressão e a proibição da censura.

9 – Mesmo que prosperasse esta absurda afronta às liberdades democráticas, estamos certos de que teríamos a solidariedade firme e militante de centenas de organizações políticas e sociais e personalidades democráticas, não só do Brasil, mas de todo o mundo.

10 – Não há, em qualquer documento do PCB, qualquer intolerância religiosa, étnica e racial contra qualquer povo ou comunidade. Criticar a direita sionista não significa criticar a comunidade judaica que, no Brasil e no mundo, é composta também por militantes democratas, humanistas e comunistas, que lutam contra a política terrorista e imperialista do Estado de Israel e se solidarizam com o povo palestino. O PCB tem uma vasta e orgulhosa tradição, desde a sua fundação até os dias de hoje, de contar com militantes e amigos de origem judaica.

11 - Os comunistas, em todo o mundo, somos contra qualquer intolerância religiosa ou étnica, contra preconceitos e nacionalismos xenófobos, porque lutamos por um mundo de iguais, sem fronteiras, sem Estado, sem forças armadas, sem opressores e oprimidos. Não entendemos o que a CONIB quer dizer com a expressão “intolerância racial”, pois todos os povos pertencem à mesma raça humana. A não ser que assim pensem os que se acreditam pertencentes a uma “raça superior”, escolhida por alguma divindade.

12 - Os comunistas do mundo inteiro tiveram papel decisivo na luta contra o nazi-fascismo que vitimou dramaticamente os judeus, mas também a muitos outros povos. O povo russo, dirigido pelo Partido Comunista da União Soviética, foi o que entregou mais vidas em defesa da humanidade, mais de 20 milhões, principalmente de seus jovens.

13 – O sítio do PCB na internet é um espaço de difusão não apenas das opiniões do Partido, mas de outras organizações e personalidades com alguma afinidade política, porque objetiva também prestar informação e fomentar o debate sobre questões candentes, nacionais e internacionais. Na primeira página de nosso portal (www.pcb.org.br), deixamos claro que:

Só publicamos nesta página textos que coadunam, no fundamental, com a linha política do PCB, a critério dos editores (Secretariado Nacional do CC). Quando não assinados por instâncias do CC, os textos publicados refletem a opinião dos autores”.

14 - Com o texto questionado pela central sionista brasileira temos uma identidade política, na medida em que ele denuncia a impunidade de Israel, os massacres que este Estado comete contra o povo palestino, o seu importante papel econômico e militar no contexto do imperialismo. Publicamo-lo como contribuição a um debate necessário, ainda que algumas opiniões ali expostas possam diferir, em alguns aspectos, de nossa análise marxista da luta de classes no âmbito mundial. Para nós, o sionismo não é o “Comitê Central” do imperialismo nem o único “dono do poder”, mas sócio e parte importante de sua engrenagem, uma significativa linha auxiliar com forte lobby internacional, enorme peso na mídia hegemômica, na economia mundial e na máquina de guerra imperialista.

15 – Sem preocupação com ameaças de qualquer tipo, estamos aqui oficialmente oferecendo à direção da Confederação Israelita do Brasil o direito de resposta, no mesmo espaço em que divulgamos o artigo criticado, para que a entidade possa se contrapor aos argumentos expostos pelo autor do texto “Os Donos do Sistema”. Como certamente o texto da CONIB será uma exceção ao nosso critério da afinidade política, nos reservaremos o direito de publicá-lo com comentários de nosso Partido.

16 – Este convite, além de democrático, atende à preocupação da CONIB, embora injustificada, de que sua finalidade, ao adotar a medida judicial, é “evitar que abusos e inverdades desencadeiem preconceitos contra a comunidade judaica brasileira”. Portanto, estejam à vontade para enviar ao nosso endereço eletrônico os seus pontos de vista.

17 – Esperamos também que a recíproca seja verdadeira, ou seja, que a CONIB publique em sua página a íntegra da presente nota política do PCB. Aproveitamos para sugerir que, no documento que nos mandarem, possamos conhecer suas posições em relação às Resoluções do último Congresso Nacional do PCB, a respeito do tema, e que transcrevemos aqui na íntegra:

XIV Congresso Nacional do PCB (outubro de 2009):

DECLARAÇÃO DE APOIO À CONSTRUÇÃO DO ESTADO PALESTINO DEMOCRÁTICO, POPULAR E LAICO, SOBRE O SOLO PÁTRIO HISTÓRICO:

1) Pelo fim imediato da ocupação israelense nos territórios tomados em 1967, fazendo valer o inalienável direito à autodeterminação do povo palestino sobre estes territórios;

2) Aplicação de todas as resoluções internacionais não acatadas pelo sionismo;

3) Garantia aos refugiados (atualmente, 65% da totalidade do povo palestino) de retorno às terras de onde foram expulsos (Resolução 194 da ONU);

4) Libertação imediata dos cerca de 11.000 prisioneiros, entre eles Ahmad Saadat, Secretário Geral da FPLP, e outros dirigentes da esquerda;

5) Reconstrução da OLP, ou seja, reconstrução da unidade política necessária às tarefas que estão colocadas para o bravo povo palestino, com garantia de participação democrática de todas as forças políticas representativas dos palestinos;

6) Apoio irrestrito a todas as formas de resistência do povo palestino;

7) Destruição do muro do apartheid, conforme resolução do Tribunal de Haia;

8) Demolição e retirada de todos os assentamentos judaicos na Cisjordânia/Jerusalém;

9) Fim imediato do bloqueio assassino a Gaza;

10) Pelo fomento de campanha internacional para levar os criminosos de guerra sionistas aos tribunais de justiça, dentre os quais, o Tribunal Internacional de Haia. 

11) Estabelecimento de sólida relação entre os partidos comunistas irmãos para concretizar ações de solidariedade e, em especial, apoio logístico à materialização desta luta;

12) Apoio a todas as iniciativas que visem estreitar laços entre os partidos da esquerda palestina, em especial a Frente Democrática pela Libertação da Palestina (FDLP), a Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), Partido do Povo Palestino, em unidade concreta programática e de ação.

POR UM ESTADO PALESTINO DEMOCRÁTICO, POPULAR, LAICO, SOBRE O SOLO PÁTRIO HISTÓRICO! PELA TOTAL INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA DOS TERRITÓRIOS OCUPADOS EM 1967! PELO RETORNO DOS REFUGIADOS E JERUSALÉM CAPITAL! LIBERTAÇÃO DE TODOS OS 11.000 PRISIONEIROS PALESTINOS! PELA CONDENAÇÃO INTERNACIONAL DOS CRIMINOSOS DE GUERRA!

18 – Mas voltando ao artigo que gerou a representação, para que as críticas da CONIB se centrem na contestação às informações ali prestadas - ao invés de se esconderem sob o manto autoritário do carimbo “antissemita” -, sugerimos que releiam o texto, sem sectarismo nem preconceito. Verão que ele pode ter equívocos na forma de sua correta condenação ao Estado de Israel, mas não tem qualquer intolerância religiosa ou étnica.

19 – O texto, em nenhum momento, atinge o povo judeu, mas à sua liderança hegemônica - direitista, sionista e terrorista - deixando claro que nem todos os judeus concordam com seus métodos e que há vários intelectuais, organizações e militantes judeus que condenam e protestam contra o genocídio em Gaza e outras violências do Estado de Israel.

20 – Leiamos novamente algumas passagens do artigo de Manuel Freytas:

Israel não invadiu nem perpetrou um genocídio militar em Gaza com a religião judia, senão com aviões F-16, bombas de rácimo, helicópteros Apache, tanques, artilharia pesada, barcos, sistemas informatizados, e uma estratégia e um plano de extermínio militar em grande escala. Quem questione esse massacre é condenado por "anti-semita" pelo poder judeu mundial distribuído pelo mundo”.
O lobby sionista pró-israelense não reza nas sinagogas, senão na Catedral de Wall Street: um detalhe a ter em conta, para não confundir a religião com o mito e com o negócio”.

As campanhas de denúncia de antissemitismo com as quais Israel e organizações judias buscam neutralizar as críticas contra o massacre, abordam a questão como se o sionismo judeu (sustentáculo do Estado de Israel) fosse uma questão "racial" ou religiosa, e não um sistema de domínio imperial que abarca interativamente o plano econômico, político, social e cultural, superando a questão da raça ou das crenças religiosas”.

A esse poder (o lobby sionista internacional), e não ao Estado de Israel, é o que temem os presidentes, políticos, jornalistas e intelectuais que calam ou deformam diariamente os genocídios de Israel no Oriente Médio, temerosos de ficarem sepultados em vida, sob a lápide do "antissemitismo".

22 - Estejam certos de que não calarão nem sepultarão o PCB em vida, tarefa que não foi possível nem para as mais cruéis ditaduras de direita que marcaram a história do nosso país. Prenderam, exilaram, assassinaram, desapareceram com muitos comunistas, no Brasil e no mundo, por lutarem contra a opressão, pela autodeterminação dos povos, pelas liberdades democráticas e contra o nazi-fascismo.

Exigimos respeito!

Partido Comunista Brasileiro

Comissão Política Nacional

Maio de 2011

Observações:

1 – Este e outros artigos de Manuel Freytas são publicados, entre muitos outros, nos seguintes sítios:

www.resumenlatinoamericano.org
www.aporrea.org
colombia.indymedia.org
www.voltairenet.org
cafehistoria.ning.com
port.pravda.ru
engforum.pravda.ru
www.rebelion.org
www.cubadebate.cu
visionesalternativas.com
www.consulvenefunchal.com
alertaroja.net
xatoo.blogspot.com
www.senadoragloriainesramirez.org
radiotrinchera.org
www.tinku.org
www.elciudadano.cl
www.atinachile.cl
www.porpalestina.com
www.burbuja.info
www.infoeducasares.com.ar
noticiaoficial.com
shiandalus.blogspot.com
bloguerosrevolucion.ning.com
afrodescendientes.com
estavoz.blogspot.com
chicodias.wordpress.com
neovisao.blogspot.com
ingoldwetrustt.blogspot.com
agal-gz.org
anjaoudemonia.blogspot.com

2 - Segundo levantamento feito pela Federação Árabe-Palestina, apenas em 2011, a CIA destinou 120 milhões de dólares, para financiar o sistema de difamação da religião islâmica no Brasil. 

3 – O mesmo texto usado pelo sionismo contra o PCB é usado como pretexto para o mesmo tipo de ação intimidatória na Venezuela, num relatório denominado “Antisemitismo en Venezuela”, de autoria de uma organização à qual a CONIB é ligada, chamada ADL (Anti-Defamation League), que em português significa Liga contra a Difamação. Apesar do nome genérico da entidade, ela só criminaliza e intimida o que considera difamação “anti-semita”. Veja a página 16 do sítio http://www.adl.org.

4 – neste momento, Israel está usando os céus da Grécia, por autorização do governo local, para treinar seus pilotos e testar seus aviões militares para um possível ataque ao Irã, cuja topografia tem características semelhantes às do país helênico.

5 – nos próximos dias, estaremos publicando aqui nesta página vários textos de judeus progressistas e comunistas, inclusive israelenses, contra o sionismo e a utilização do carimbo “antissemitismo” como forma de censurar denúncias contra o Estado de Israel.

De: Ousar Lutar

MOVIMENTO INDÍGENA - LIDERANÇAS INDÍGENAS DIVULGAM MANIFESTO SOBRE PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL 2012-2015



Representantes da APIB estiveram presentes ao Fórum de Conselhos Setoriais do Governo entre os dias 24 e 25 de maio em Brasília.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e lideranças indígenas que integram instâncias governamentais como o Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI), o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e Conselho Nacional de Cultura (CNC), divulgaram nesta quarta, dia 25, manifesto sobre a forma como o governo tem tratados os assuntos relacionados aos Povos Indígenas nas discussões para elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015.

As lideranças apresentaram o documento aos participantes do Fórum Interconselhos do PPA 2012 – 2015, evento realizado pelo governo para apresentar as novas metodologias de elaboração do PPA, segundo as quais as propostas passarão a resultar em políticas públicas com características mais interministeriais, envolvendo o governo como um todo. O PPA é um instrumento de compromissos e prioridades para os próximos quatro anos e define os gastos do governo neste período. O Fórum Interconselhos do PPA reúne pela primeira vez os 34 conselheiros setoriais que compõem o grupo. O manifesto das lideranças indígenas também foi encaminhado à Presidência da República e aos Ministérios.

“Os Povos Indígenas precisam de um orçamento específico dentro do PPA. Somente desta forma poderemos garantir o acesso aos programas do governo. Caso isto não aconteça, a participação indígena acaba sendo muito limitada. Como poderemos exercer nossa cidadania se não temos o orçamento necessário para que o governo cumpra seu dever de garantir nossos direitos como o acesso a terra, saúde e educação, de acordo com nossa diversidade cultural”, afirmou Romancil Cretã, coordenador da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul) e representante no colegiado setorial para culturas indígenas do Ministério da Cultura.

Leia abaixo a íntegra do manifesto:


Manifesto Indígena no Fórum Interconselhos do PPA 2012 - 2015
Nós, lideranças indígenas representantes de organizações indígenas regionais, da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e integrantes de instâncias governamentais como a Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI), o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e Conselho Nacional de Cultura (CNC), participantes no Fórum Interconselhos do PPA 2012 - 2015, que acontece em Brasília – DF, nos dias 24 e 25 de maio de 2011, preocupados com a forma como o Governo Federal está tratando as questões que nos dizem respeito, manifestamos:

Primeiro - Respaldados pela Constituição Federal e a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, (OIT) repudiamos a forma autoritária, precária e insuficiente como estão sendo discutidas as proposições programáticas e orçamentárias para o PPA 2012 – 2015, principalmente as demandas dos nossos povos tradicionalmente atendidas de forma tangencial e secundária pelo Estado brasileiro, tais como a demarcação das terras indígenas, saúde e educação indígena diferenciada, habitação e salvaguardas relacionadas com os impactos de grandes empreendimentos nas nossas terras.

Segundo – Reivindicamos do Governo da Presidenta Dilma Roussef condições suficientes para a nossa participação na discussão dos programas e orçamento do PPA destinados a viabilizar as políticas públicas do nosso interesse. Não queremos apenas referendar as proposições dos órgãos envolvidos com a implementação da política indigenista do Governo (Fundação Nacional do Índio - FUNAI, Secretaria Especial de Saúde Indígena-SESAI, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), Colegiado Setorial para as Culturas Indígenas do Ministério da Cultura etc.) nem que as discussões sejam restringidas aos representantes indígenas nos distintos Conselhos, Comissões e Grupos de Trabalho (GT`s), assegurando, portanto, a participação das organizações indígenas. Para nós, a participação e o controle social por parte do movimento indígena não se reduz à participação nessas distintas instâncias.

Terceiro – Além dos recursos necessários para a implementação das políticas públicas do nosso interesse, reivindicamos da Presidenta Dilma garantir recursos orçamentários para a realização da Conferencia Nacional dos Povos Indígenas.



Brasília, 25 de maio de 2011.



ASSINAM AS LIDERANÇAS




De: ARTICULAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL - APIB

MOVIMENTO INDÍGENA - LIDERANÇAS DEFENDEM QUOTA PARA INDÍGENAS NAS ELEIÇÕES DURANTE REUNIÃO NO SENADO FEDERAL

 

A APIB apresentou documento com propostas dos Povos Indígenas para Reforma Política.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil participou, no último dia 16, de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado que reuniu representantes dos movimentos sociais para se manifestarem sobre as 11 propostas aprovadas pela Comissão de Reforma Política e que estão atualmente em tramitação na Casa.

Durante a reunião, os membros da Comissão Nacional Permanente da APIB, Irajá Pataxó e Rosane Kaingang, entregaram aos senadores documento com a posição do Movimento Indígena sobre questão, consolidada durante o VIII Acampamento Terra Livre. A principal proposta é “que no processo da Reforma Política, em curso no parlamento, seja considerado o direito dos nossos povos à participação política, inclusive sendo estabelecida uma quota que garanta a nossa representatividade”.

Leia logo abaixo a íntegra do texto apresentado aos senadores:



REFORMA POLÍTICA E POVOS INDÍGENASDiscriminados secularmente, os povos indígenas, ressalvando a única participação protagonizada pelo Deputado Federal Juruna no Parlamento brasileiro, sempre foram deixados à margem da vida política institucional do país. Os partidos políticos, das mais distintas siglas, tem em comum a dificuldade de lidar com a diferença, isto é, as condições e especificidades socioculturais dos povos indígenas. Daí a dificuldade de um candidato indígena concorrer em condições de igualdade com os não índios nos cargos de direção e oportunidades eletivas disputadas nos períodos eleitorais.

Não obstante a vida democrática vigente no país, diferente de outros segmentos sociais e populares que fazem parte da formação social do Estado nação, os povos indígenas continuam marginalizados nos espaços de representação principalmente nas esferas estadual e federal, cabendo apenas a possibilidade de algum parlamentar não indígena auxiliá-los, sob pressão da sigla que este representa ou do governo de turno, na defesa dos seus interesses e demandas.

É pensando nesta realidade que o VIII Acampamento Terra Livre, a maior mobilização indígena nacional que reuniu em Brasília - DF mais de 700 lideranças de todas as regiões do país, de 02 a 05 de maio, manifestou, a propósito da Reforma Política debatida hoje pelo Congresso Nacional que: “Reivindicamos que no processo da Reforma Política, em curso no parlamento, seja considerado o direito dos nossos povos à participação, inclusive sendo estabelecida uma quota que garanta a nossa representatividade”.

Esta reivindicação dos povos e organizações indígenas deverá ser pautada necessariamente pela grandiosa diversidade étnica e cultural, conformada por mais de 230 povos indígenas diferentes, e pela participação democrática das instâncias representativas do movimento indígena nas distintas regiões do país e em âmbito nacional, a fim de assegurar na medida do possível equidade na representação.

A perspectiva naturalmente é que a reforma política garanta condições para que os povos indígenas trilhem um caminho próprio independentemente das possibilidades de dirigentes indígenas disputarem a oportunidade de serem candidatos e eleitos no âmbito de partidos políticos em que por ventura estiverem filiados.

Assegurar uma quota justa para que os povos indígenas possam se representar eles próprios no parlamento será uma contribuição importante para ir sanando as dívidas sociais e históricas do Estado brasileiro para com estes povos.

Brasília – DF, 16 de maio de 2011.

De: ARTICULAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL - APIB

ABDIAS DO NASCIMENTO - MORRE UM GUERREIRO, UM POLÍTICO E UM GRANDE ATIVISTA SOCIAL DO BRASIL



Morreu ontem (24.05.2011), um Grande Guerreiro, um dos maiores defensores da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil, o Professor Benemérito da Universidade de Nova York e detentor do título de doutor honoris causa da Universidade de Brasília, o nosso querido ABDIAS DO NASCIMENTO.

Abdias nasceu na cidade de Franca, São Paulo, em 1914. Cresceu em uma família pobre, porém muito organizada e carinhosa. Formou-se em contabilidade pelo Atheneu Francano, em 1929.

Com 15 anos, alista-se no exército e vai morar na capital São Paulo. Na década dos 1930, engaja-se na Frente Negra Brasileira e luta contra a segregação racial em estabelecimentos comerciais da cidade. Prossegue na luta contra o racismo, organizando o Congresso Afro-Campineiro em 1938. Funda em 1944, o Teatro Experimental do Negro, entidade que patrocina a Convenção Nacional do Negro em 1945-46.

A Convenção propõe à Assembléia Nacional Constituinte de 1946 a inclusão de políticas públicas para a população afrodescendente e um dispositivo constitucional definindo a discriminação racial como crime de lesa-pátria.

À frente do TEN, Abdias organiza o 1º Congresso do Negro Brasileiro em 1950.






Militante do antigo PTB, após o golpe de 1964, participa desde o exílio na formação do PDT. Já no Brasil, lidera em 1981, a criação da Secretaria do Movimento Negro do PDT.

Na qualidade de primeiro deputado federal afrobrasileiro a dedicar seu mandato à luta contra o racismo (1983-87), apresenta projetos de lei definindo o racismo como crime e criando mecanismos de ação compensatória para construir a verdadeira igualdade para os negros na sociedade brasileira. Como senador da República (1991, 1996-99), continua essa linha de atuação.

O Governador Leonel Brizola o nomeia Secretário de Defesa e Promoção das Populações Afrobrasileiras do Estado do Rio de Janeiro (1991-94). Mais tarde, é nomeado primeiro titular da Secretaria Estadual de Cidadania e Direitos Humanos (1999-2000).

Em 2006,em São Paulo, criou o dia 20 de Novembro como o dia oficial da consciência negra. Autor de vários livros: "Sortilégio", "Dramas Para Negros e Prólogo Para Brancos", "O Negro Revoltado", e outros.

Foi casado quatro vezes. Sua terceira esposa foi a atriz Léa Garcia, com quem teve dois filhos, e a última a norte-americana Elizabeth Larkin, com quem teve um filho.

Abdias do Nascimento (Franca, 14 de março de 1914 — Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011) foi político e um grande ativista social brasileiro.

terça-feira, 24 de maio de 2011

REFLEXÕES DE FIDEL: A INSUSTENTÁVEL POSIÇÃO DO IMPÉRIO

La insostenible posición del imperio

Ninguém pode garantir que o império em sua agonia não arraste o ser humano à catástrofe. Como é bem sabido, enquanto exista a vida de nossa espécie, toda pessoa tem o dever sagrado de ser otimista. Eticamente não seria admissível outra conduta. Lembro bem que um dia, há quase 20 anos, eu disse que uma espécie estava em perigo de extinção: o homem.

Diante de um seleto grupo de governantes burgueses aduladores do império, entre eles o de corpulência bem alimentada, o alemão Helmut Kohl, e outros parecidos que faziam coro a Bush pai — menos tenebroso e alienado do que seu próprio filho W. Bush —, não podia deixar de expressar aquela verdade que via muito real, embora ainda mais longínqua do que hoje, com a maior sinceridade possível.

Ao ligar a televisão aproximadamente às12h15, porque alguém me disse que Barack Obama proferia seu anunciado discurso sobre política exterior, prestei atenção a suas palavras.

Não sei por que apesar da imensa quantidade de despachos e notícias que escuto diariamente, em nenhum vi que o sujeito falaria a essa hora. Posso assegurar aos leitores que não são poucas as bobagens e mentiras que, entre verdades dramáticas e fatos de todo tipo, leio, escuto ou vejo em imagens todos os dias. Mas este caso era algo especial. Que iria dizer ele a essa hora neste mundo angustiado pelos crimes imperiais, pelos massacres, ou pelas mortíferas bombas lançadas por aviões sem piloto, que nem sequer Obama, agora dono de algumas decisões de vida ou morte, imaginava quando era estudante de Harvard há apenas umas dezenas de anos?

Ninguém suponha, logicamente, que Obama é dono da situação; só maneja algumas partes importantes que o velho sistema em sua origem outorgou ao “Presidente Constitucional” dos Estados Unidos da América. A estas alturas, após 234 anos da Declaração de Independência, o Pentágono e a CIA conservam os instrumentos fundamentais do poder imperial criado: a tecnologia capaz de destruir o gênero humano em questão de minutos, e os meios para penetrar nessas sociedades, enganá-las e manipulá-las impudentemente pelo tempo que precisem fazê-lo, pensando que o poder do império não tem limites. Confiam em dirigir um mundo dócil, sem perturbação alguma, todo o tempo futuro.

É a idéia absurda em que baseiam o mundo de amanhã, sob “o reino da liberdade, da justiça, da igualdade de oportunidades e dos direitos humanos”, incapazes de ver o que está a acontecer realmente com a pobreza, a falta de serviços elementares de educação, saúde, emprego e pior ainda: a satisfação de necessidades vitais como alimentos, água potável, teto e mais outras.

Curiosamente, alguém pode se perguntar, por exemplo, o que ocorrerá com os 10 mil mortos por ano que provoca a violência derivada das drogas, fundamentalmente no México, ao qual podem ser acrescentados os países da América Central e vários dos mais populosos do sul do continente?

Não é minha intenção ofender esses países; o propósito é apenas assinalar o que lhe acontece aos outros quase diariamente.

Sim é preciso fazer uma pergunta quase de imediato: que ocorrerá na Espanha onde as massas protestam nas cidades principais do país porque até 40% dos jovens estão desempregados, para apenas citar uma das causas das manifestações desse combativo povo? Será que vão começar os bombardeios da NATO nesse país?

Contudo, a estas horas, 16h12, ainda não foi publicada a bendita versão oficial em espanhol do discurso de Obama.

Peço desculpas por esta improvisada Reflexão. Tenho outras coisas das quais me ocupar.

Fidel Castro Ruz
Mayo 19 de 2011
4 y 16 p.m.

DALMO DALLARI LANÇA SEU ARTIGO MAIS CONTUNDENTE SOBRE O CASO BATTISTI

Dalmo Dallari denuncia: a competência do Supremo Tribunal Federal para decidir sobre o pedido de extradição de Cesare Battisti está esgotada e, ao "fingir" o contrário, o STF incorre numa "simulação jurídica que agride a Ética e o Direito".

Segundo ele, simula-se que o processo esteja "pendente de decisão do Supremo Tribunal, para saber se Battisti será ou não extraditado", quando, na verdade, já houve "decisão transitada em julgado".

Como consequência, ao "manter Battisti na prisão, sem que haja qualquer fundamento legal para isso", o STF comete "ato de extrema violência", agravada pela "farsa processual" que "desmoraliza a Suprema Corte brasileira".

Tido como o maior jurista brasileiro vivo, Dallari manifesta sua indignação no artigo Prisão ilegal de Battisti: uma farsa jurídica.

O professor catedrático da Unesco lembra que o Supremo, em novembro de 2009, autorizou o presidente da República a pronunciar a palavra final no caso, "com o reconhecimento expresso de que é da competência privativa do Chefe do Executivo a decisão de atender ou negar o pedido de extradição e com a observação de que deveria ser levado em conta o tratado de extradição assinado por Brasil e Itália".

Então, acrescenta Dallari, "estava encerrada aí a participação, legalmente prevista e admitida, do STF no processo gerado pelo pedido de extradição".

A partir, entretanto, da decisão "inatacável" do presidente Lula de não extraditar Battisti, foi cometida uma "dupla ilegalidade, configurada na manutenção da prisão de Battisti e na farsa de continuação da competência do STF para decidir sobre o mesmo pedido de extradição sobre o qual já o Tribunal já decidiu, tendo esgotado sua competência".

Dallari é incisivo:
"Não existe possibilidade legal de reforma dessa decisão pelo STF e não passa de uma farsa o questionamento processual da legalidade da decisão do Presidente da República por meio de uma Reclamação, que não tem cabimento no caso, pois não estão sendo questionadas a competência do Supremo Tribunal nem a autoridade de uma decisão sua, sendo essas as únicas hipóteses em que, segundo o artigo 156 do Regimento Interno do Supremo Tribunal, cabe a Reclamação".
Tão evidente é, no seu entender, a falta de fundamento legal, que Dallari atribui a tramitação desta Reclamação à "finalidade óbvia, mesquinha e imoral, de manter Cesare Battisti preso por muito mais tempo do que a lei permite".

Daí a sua conclusão sobre o desfecho do caso (previsto para a próxima semana ou a seguinte):
"Em respeito ao Direito e à Justiça e para a preservação da autoridade e da dignidade do STF impõe-se o arquivamento da descabida Reclamação e a imediata soltura de Cesare Battisti, fazendo prevalecer os princípios e as normas da ordem jurídica democrática".
De: Naúfrago da Utopia

domingo, 22 de maio de 2011

FUNCIONALISMO PÚBLICO - CATEGORIAS DEVEM ANALISAR MINUTAS DE DECRETO DE PROGRESSÃO E PROMOÇÃO APRESENTADA POR GOVERNO

De: CONDSEF

A Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) encaminhou nesta sexta-feira a suas entidades filiadas minuta do Decreto de Progressão e Promoção para servidores do Dnit, Inep, FNDE e DNPM. Assembléias devem ser realizadas nos estados para que as categorias envolvidas analisem as propostas da minuta apresentada pelo governo. A partir dos resultados das assembléias a Condsef vai ao Ministério do Planejamento buscar a publicação definitiva do Decreto. O objetivo central é regulamentar os critérios e procedimentos para progressão funcional e promoção de servidores com cargo efetivo em uma das seguintes carreiras: DNPM (Lei 11.046/04); Dnit (Lei 11.171/05); FNDE (Lei 11.357/06); Inep (Lei 11.357/06).

Na minuta, um dos critérios considerados pelo governo para progressão e promoção será a avaliação de desempenho individual. Eventos de capacitação com conteúdos compatíveis a atribuições do cargo também serão considerados, bem como cursos de especialização, mestrado e doutorado reconhecidos pela MEC. Vários outros pontos compõem a proposta apresentada pelo governo e podem ser conferidas acessando a íntegra da minuta. A participação efetiva dos servidores em assembléias será fundamental para que as categorias digam se há pontos em que não há consenso. A Condsef vai ao Planejamento defender a decisão da maioria. Todas as novidades ligadas ao assunto vão continuar sendo publicadas aqui em nossa página.


DECRETO N

Regulamenta os critérios e procedimentos
gerais a serem observados para a progressão
funcional e a promoção dos servidores das
Carreiras do Departamento Nacional de
Produção Mineral - DNPM, de que trata a Lei
n
Carreiras do Departamento Nacional de Infra-
Estrutura de Transportes - DNIT, de que trata a
Lei n
Carreiras do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação - FNDE, de que
trata a Lei n
Carreiras do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira -
INEP, de que trata a Lei n
outubro de 2006; e dá outras providências.
o , DE DE DE 2011.o 11.046, de 27 de dezembro de 2004;o 11.171, de 2 de setembro de 2005;o 11.357, de 19 de outubro de 2006;o 11.357, de 19 de

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA
, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 9º da Lei no 11.046, de 27 de dezembro de 2004, no art. 9º da Lei no 11.171, de 2 de setembro de 2005; § 2º do art. 40-A, no art. 47, § 2o do art. 53-A e no art. 61 da Lei no 11.357, de 19 de outubro de 2006.

D E C R E T A:

CAPÍTULO I

DA REGULAMENTAÇÃO DAS PROGRESSÕES E PROMOÇÕES

Art. 1º Ficam aprovados, na forma deste Decreto, os critérios e procedimentos geraisa serem observados para a progressão e promoção dos servidores detentores de cargo efetivo das seguintes carreiras:

I - Carreiras de Especialista em Recursos Minerais, de Analista Administrativo, de Técnico em Atividades de Mineração e de Técnico Administrativo, do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, de que trata a Lei n
 o 11.171, de 2 de setembro de 2005;
II - Carreiras de Infra-Estrutura de Transportes, Suporte à Infra-Estrutura de Transportes, Analista Administrativo e Técnico Administrativo, do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT, de que trata a Lei n
 o 11.357, de 19 de outubro de 2006; e IV – Carreiras de Pesquisa e Desenvolvimento de Informações e Avaliações Educacionais e de Suporte Técnico em Informações Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, de que trata a Lei no 11.357, de 2006.
III - Carreiras de Especialista em Financiamento e Execução de Programas e Projetos Educacionais e de Suporte Técnico ao Financiamento e Execução de Programas e Projetos Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE de que trata a Lei n
 o Os procedimentos específicos para fins de progressão e promoção serão estabelecidos em ato do dirigente máximo do órgão ou entidade ou do Ministro de Estado ao qual o servidor esteja vinculado, de acordo com a legislação específica de cada carreira referida no art. 1o.
Art. 2º Para os fins deste Decreto considera-se:

I – progressão funcional: a passagem do servidor de um padrão para outro imediatamente superior dentro de uma mesma classe; e

II – promoção: a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o padrão inicial da classe imediatamente superior.

Art. 3º A avaliação de desempenho individual aplicada para fins de percepção da Gratificação de Desempenho será utilizada para fins de avaliação de desempenho para progressão e promoção, observadas as disposições da Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008 e os demais requisitos estabelecidos nas respectivas legislações das respectivas carreiras, bem como o disposto neste Decreto.

Art. 4
 o A capacitação e a qualificação observarão o Plano Anual de Capacitação - PAC, referido no Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006, com o objetivo de aprimorar a formação dos servidores do quadro efetivo e o desempenho das atividades de cada órgão ou entidade.
Art. 5º O interstício necessário para a progressão e promoção será computado em dias a contar da data de entrada em exercício do servidor no respectivo cargo.

§ 1º Aplica-se em qualquer caso de suspensão e interrupção o disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

§ 2º Nos casos de suspensão a contagem do interstício será retomada a partir do término do impedimento.

§ 3º Nos casos de interrupção a contagem do interstício será reiniciada a partir do término do impedimento.

§ 4º O disposto nos §§ 2º e 3º deste artigo se aplica também a contagem de tempo de experiência no padrão.

Art. 6º Cabe ao órgão ou entidade implementar programa permanente de capacitação, treinamento e desenvolvimento, destinado a assegurar a profissionalização dos titulares dos cargos integrantes da Carreira de que trata o art. 1º.

§ 1
 caput deste artigo, não tenha sido avaliado anteriormente e não tenha cumprido o mínimo de 2/3 (dois terços) do ciclo avaliativo, não será avaliado e não fará jus à progressão ou promoção, conforme o caso, até que seja processada sua avaliação.
§ 2º Para fins de progressão e promoção, poderão ser considerados eventos de capacitação realizados em instituições nacionais ou estrangeiras, cujos conteúdos sejam compatíveis com as atribuições do cargo.

§ 3º No caso de promoção, os cursos de especialização, mestrado e doutorado realizados em instituições nacionais ou estrangeiras devem ser reconhecidos pelo Ministério da Educação.

§ 4º Para fins de promoção, cada evento de capacitação deverá ser computado uma única vez.

Art. 7º Os atos de concessão da progressão e promoção deverão ser publicados em Boletim Interno de cada órgão e entidade e produzirão efeitos financeiros a partir do primeiro dia subseqüente à data em que o servidor houver completado o interstício.

Parágrafo único. Nas hipóteses em que a data de cumprimento do interstício tenha ocorrido anteriormente à avaliação, os efeitos financeiros serão retroativos ao referido mês.

Art. 8º Em caso de afastamento considerado como de efetivo exercício, sem prejuízo da remuneração, por tempo superior a 2/3 (dois terços) do ciclo avaliativo, o servidor não será avaliado e perceberá a mesma pontuação obtida anteriormente na avaliação de desempenho para fins de progressão e promoção, até que seja processada sua primeira avaliação após o retorno.

Parágrafo único. Caso o servidor, na situação prevista no
 caput, anualmente, o Ministro de Estado dos Transportes e o Ministro de Estado de Minas e Energia farão publicar o quantitativo de cargos ocupados e vagos por classe.
Art. 9º Para efeito de cômputo dos requisitos mínimos para progressão e promoção, não se considera como tempo de experiência o período de afastamento do servidor para a realização de cursos de especialização, mestrado ou doutorado.

Art. 10. O servidor que não permanecer em efetivo exercício na mesma unidade organizacional ou órgão durante todo o período avaliativo será avaliado pela chefia imediata de onde tiver permanecido por maior tempo.

CAPITULO II

DA PROGRESSÃO FUNCIONAL E PROMOÇÃO DAS CARREIRAS DO DNIT E DNPM

Art. 11. O desenvolvimento do servidor nos cargos das carreiras referidas no art. 1º, incisos I e II, obedecerá às seguintes regras:

I – para fins de progressão:

a) cumprimento do interstício de um ano de efetivo exercício em cada padrão;
b) resultado médio superior a setenta por cento do limite máximo da pontuação nas avaliações de desempenho individual, no interstício considerado para a progressão.

II – para fins de promoção:

a) cumprimento do interstício mínimo de um ano de efetivo exercício no último padrão de cada classe;
b) resultado médio superior a setenta por cento do limite máximo da pontuação nas avaliações de desempenho individual, no interstício considerado para a promoção;
c) participação em eventos de capacitação cujos conteúdos sejam compatíveis com as atribuições do cargo;
d) existência de vaga na classe imediatamente superior.

Parágrafo único. O Anexo I deste Decreto estabelece os requisitos de qualificação e experiência a serem observados quando da promoção da classe inicial para as classes subseqüentes das carreiras de nível superior e intermediário do DNIT e do DNPM.

Art. 12. O quantitativo de cargos por classe das Carreiras de que tratam os incisos I a II do art. 1º deste Decreto obedecerá aos seguintes percentuais:

I – quarenta por cento do total de cargos de cada Carreira na Classe A;
II - trinta e cinco por cento do total de cargos de cada Carreira na Classe B; e
III - vinte e cinco por cento do total de cargos de cada Carreira na Classe Especial.

§ 1º Nos primeiros dez anos após a primeira nomeação para os cargos das Carreiras de que tratam os incisos I e II do art. 1º, o percentual para a classe A poderá ser ampliado para no máximo sessenta por cento, permanecendo inalterados os percentuais definidos nos incisos II e III.

§ 2º Observado o disposto nos incisos I a III do
 o 11.357, de 2006, na classe de capacitação correspondente às certificações que possuam será feito observado o disposto nas Tabelas constantes dos Anexos XVI-D e XXV-A, da Lei no 11.357, de 19 de outubro de 2006, respectivamente para o FNDE e o INEP.
CAPITULO III

DO ENQUADRAMENTO E DESENVOLVIMENTO NAS CARREIRAS DO FNDE E DO INEP

Art. 13. O enquadramento dos servidores titulares dos cargos das Carreiras de Financiamento e Execução de Programas e Projetos Educacionais e de Suporte Técnico ao Financiamento e Execução de Programas e Projetos Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE e das Carreiras de Pesquisa e Desenvolvimento de Informações e Avaliações Educacionais e de Suporte Técnico em Informações Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, de que trata a Lei n
 o 11.357, de 2006, obtidos até a data da publicação deste Decreto.
Art. 14. Para efeito do enquadramento na classe de capacitação dos servidores ativos serão considerados os certificados dos cursos de capacitação compatíveis com o cargo ocupado, a área de atuação do servidor e carga horária mínima exigida nos termos das Tabelas constantes dos Anexos XVI-D e XXV-A da Lei n
 o do art. 40-A e no § 2o do art. 53-A da Lei no 11.357, de 2006, os servidores de que trata o art. 13 deste Decreto, serão enquadrados nas classes de capacitação correspondentes às certificações que possuam, desde que cumpridos osrequisitos abaixo:
Parágrafo único. Para efeito do enquadramento na classe de capacitação dos aposentados e dos instituidores de pensão serão considerados os certificados dos cursos de capacitação obtidos durante o período em que o servidor esteve em atividade no serviço público federal até a data em que se deu a aposentadoria ou a instituição da pensão.

Art. 15. Em atendimento ao disposto no § 2
 o 441, de 2008, convertida na Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, nos Padrões de Vencimento Básico P01 a P24, o enquadramento dar-se-á no mesmo Padrão de Vencimento Básico e na Classe de Capacitação correspondente à certificação do curso de capacitação que possua, conforme requisitos definidos no art. 15 deste Decreto e de acordo com a Tabela de Correlação constante do Anexo II deste Decreto.
I – Classe de Capacitação I: exigência mínima do Cargo;

II – Classe de Capacitação II: curso de capacitação com carga horária mínima de 120 horas e sessenta meses de efetivo exercício no cargo de que é titular;

III – Classe de Capacitação III: curso de capacitação com carga horária mínima de 150 horas e cento e vinte meses de efetivo exercício no cargo de que é titular;

IV – Classe de Capacitação IV: aperfeiçoamento ou curso de capacitação com carga horária mínima superior a 180 horas e cento e oitenta meses de efetivo exercício no cargo de que é titular;

V – Classe de Capacitação V: aperfeiçoamento ou curso de capacitação com carga horária mínima superior a 210 horas e duzentos e quarenta meses de efetivo exercício no cargo de que é titular.

Parágrafo único. Para os servidores titulares de cargos de nível superior, a conclusão com aproveitamento, na condição de aluno regular, de disciplinas isoladas, que tenham relação direta com as atividades inerentes ao cargo do servidor, em curso de Mestrado e Doutorado reconhecidos pelo Ministério da Educação, poderá ser considerada como certificação em programa de capacitação.

Art. 16. Para o servidor enquadrado na data da publicação da Medida Provisória n
 o 11.357, de 2006, é vedada a soma de cargas horárias de cursos de capacitação.
Parágrafo único. No caso do servidor possuir requisitos superiores aos exigidos para enquadramento na última classe de capacitação correspondente ao padrão de vencimento  básico em que se encontre posicionado, o enquadramento dar-se-á na última classe de capacitação do respectivo padrão, sendo vedada, em quaisquer casos, a mudança de padrão de vencimento básico.

Art. 17. No cumprimento dos critérios estabelecidos nos Anexos XVI-D e XXV-A da Lei n
 o A Comissão de que trata o caput deste artigo será composta por dirigentes das unidades organizacionais de cada entidade e por servidores integrantes de seu quadro de pessoal efetivo.
Art. 18. Será instituída, no âmbito do FNDE e do Inep, por meio de ato do Presidente, Comissão de Enquadramento responsável pela aplicação do disposto neste Decreto.

§ 1
 o A forma de funcionamento e a indicação dos membros da Comissão de Enquadramento serão definidas em ato do Presidente de cada entidade.
§ 2
 o O resultado do trabalho efetuado pela Comissão de Enquadramento de que trata o caput deste artigo será objeto de homologação pelo Presidente de cada entidade.
§ 3
 caput deste artigo, será aproveitado o tempo transcorrido desde a última promoção ou progressão.
Art. 19. O servidor terá até dez dias, a partir da data da publicação dos atos de enquadramento, para interpor recurso na Comissão de Enquadramento, que decidirá no prazo de dez dias.

Parágrafo único. Indeferido o recurso pela Comissão de Enquadramento, o servidor poderá recorrer ao Presidente da respectiva entidade de lotação que decidirá em última instância.

Art. 20 . Ato do Presidente de cada entidade disporá sobre a sistemática específica de capacitação e qualificação funcionais para fins de Progressão por Mérito Profissional e Promoção por Capacitação Profissional dos ocupantes dos cargos integrantes das carreiras do FNDE e INEP.

Art. 21. O desenvolvimento do servidor titular de cargo integrante das Carreiras de que trata o art. 13 deste Decreto dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de classe e de padrão de vencimento, respectivamente, por Promoção por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.

§ 1º Promoção por capacitação profissional é a mudança de classe de capacitação decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, a área de atuação do servidor e a carga horária mínima exigida, respeitado o interstício de sessenta meses, nos termos da Tabela constante do Anexo XVI-D da Lei nº 11.357, de 2006, para os servidores do FNDE e nos termos da Tabela constante do Anexo XXV-A da Lei nº 11.357, de 2006, para os servidores do INEP; e progressão por mérito profissional é a mudança para o padrão de vencimento básico imediatamente subseqüente, a cada dezoito meses de efetivo exercício, condicionada à habilitação em avaliação de desempenho individual com resultado igual ou superior a setenta por cento do limite máximo da pontuação das avaliações realizadas desde a última progressão.

§ 2º O planejamento e a operacionalização do programa de capacitação a que se refere o § 1º deste artigo poderá ser executado diretamente pelo INEP e FNDE ou delegado a outras instituições públicas mediante convênio.

§ 3º O servidor que fizer jus à Promoção por Capacitação Profissional será posicionado na classe de capacitação subseqüente, em padrão de vencimento imediatamente superior ao que ocupava anteriormente.

§ 4º No cumprimento dos critérios estabelecidos nos Anexos XVI-D e XXV-A da Lei nº 11.357, de 2006, é vedada a soma de cargas horárias de cursos de capacitação.

§ 5º Conforme disciplinado em ato do Presidente de cada entidade, para os servidores titulares de cargos de nível superior, a conclusão, com aproveitamento, na condição de aluno regular, de disciplinas isoladas, que tenham relação direta com as atividades inerentes ao cargo do servidor, em cursos de Mestrado e Doutorado reconhecidos pelo Ministério da Educação, desde que devidamente comprovada, poderá ser considerada como certificação em programa de capacitação para fins da Promoção por Capacitação Profissional.

§ 6º Na contagem do interstício necessário à Progressão por Mérito Profissional e à Promoção por Capacitação de que trata o
 o 84.669, de 29 de abril de 1980, até 1º de janeiro de 2012.
Art. 22. Para fins de Progressão por Mérito Profissional e Promoção por Capacitação Profissional, poderão ser considerados eventos de capacitação realizados em instituições nacionais ou estrangeiras, cujos conteúdos sejam compatíveis com o cargo ocupado e a área de atuação do servidor .

Parágrafo único. No caso de Promoção por Capacitação Profissional, os cursos de mestrado e doutorado realizados em instituições nacionais devem ser reconhecidos pelo Ministério da Educação, e quando realizados em instituições estrangeiras, devem ser revalidados por instituição nacional competente para tanto, e os certificados de participação em eventos de capacitação e certificados de conclusão de cursos de especialização deverão ser validados, quanto aos respectivos conteúdos e duração, pela entidade de lotação do servidor.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 23. Aos servidores ocupantes dos cargos das carreiras de que trata o art. 1º que cumpriram interstício até a data de início da vigência deste Decreto serão concedidas as progressões e promoções não efetuadas por falta de regulamentação.

§ 1º A contagem do interstício terá início a partir do primeiro dia de exercício do servidor no cargo, observado em qualquer caso o disposto no art. 4º deste Decreto.

§ 2º As progressões e promoções efetuadas com base no disposto neste artigo considerarão apenas o interstício previsto para cada carreira de que trata este Decreto.

§ 3º O disposto neste artigo não surtirá efeitos financeiros retroativos.

Art. 24. Enquanto os órgãos e entidades não implementarem os procedimentos para concessão das progressões e promoções conforme disposto neste Decreto, estas serão concedidas observando-se o disposto no Decreto n
 caput não se aplica à concessão das progressões e promoções de que trata o art. 23.
Parágrafo único. O disposto no

o 11.046, de 27 de dezembro de 2004;

FUNCIONALISMO PÚBLICO - ENCONTRO JURÍDICO DA CONDSEF VAI DEBATER MAIS DE 20 TEMAS DE INTERESSE DOS SERVIDORES

Assessorias jurídicas e dirigentes sindicais de entidades filiadas à Condsef participam de encontro jurídico em BrasíliaComeçou nesta quinta-feira o Encontro do Coletivo Jurídico da Condsef. Serão três dias de atividades que darão abordagem legal aos mais variados temas de interesse da maioria dos servidores do Executivo Federal. Além de assessores jurídicos das entidades filiadas à Confederação, dirigentes sindicais de diversos estados também estão em Brasília participando do encontro. Um dos objetivos é levantar lacunas jurídicas e problemas variados buscando soluções para defender direitos e interesses dos servidores. Hoje já foram apresentados diversos assuntos como aposentadoria especial, aposentadoria por invalidez, avaliação de desempenho, IRPF, auxílio transporte, além de gratificação de raio-x e adicionais de insalubridade. Nos próximos dias a assessoria de imprensa vai publicar uma série de notícias ligadas aos temas discutidos no encontro jurídico. A partir desta sexta vamos disponibilizar também vídeos com os principais momentos da atividade. Veja a seguir a programação para os próximos dias e continue ligado.

A sexta vai começar tratando de direito de greve, tema que faz parte da Campanha Salarial Unificada dos servidores federais e está na ordem do dia. Em seguida haverá exposição sobre vantagens obtidas judicialmente, incluindo análise das decisões do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a matéria. Na parte da tarde a programação prevê debate sobre problemas enfrentados em processos que tramitam no Juizado Especial Federal (JEF). A suspensão de concursos públicos também vai ser abordada pelos assessores jurídicos. Ainda haverá espaço para debater Gdata.

No sábado, último dia do encontro, a assessoria jurídica da Condsef apresenta pareceres e cartilhas sobre os mais variados assuntos. Vamos providenciar links em nossa página para que todos tenham acesso ao conteúdo dessas cartilhas. Os advogados discutem ainda temas como incorporação de quintos, assédio moral, além de reajuste de 3,17%, execução de 28,86% entre outros temas.

Lei 12.277/10 – A programação reserva ainda um momento para discutir a Lei 12.277/10 que criou tabela salarial diferenciada para cinco cargos de nível superior da administração pública. Desde o ano passado a Condsef reivindica a mesma tabela para os demais cargos de nível superior do Executivo, além da concessão de reajuste similar (cerca de 78%) para servidores dos níveis intermediário e auxiliar.

O tema faz parte de um memorial assinado entre a Confederação, CUT e SRH em dezembro passado e vem sendo negociado junto ao Ministério do Planejamento. O encontro jurídico também vai debater possíveis meios legais para fazer com que o governo corrija a disparidade provocada pela lei.

Não deixe de acompanhar a cobertura do encontro que promete levantar questões importantes para todos os servidores da base da Condsef.

De: CONDSEF

quinta-feira, 19 de maio de 2011

DINHEIRO COM MANCHAS - BANCO CENTRAL EXPLICA COMO PROCEDER AO RECEBR CÉDULAS MARCADAS

O Banco Central informa, por meio da Assessoria de Imprensa, que para combater furtos a caixas eletrônicos, a rede bancária tem introduzido dispositivos que marcam as cédulas do Real em casos de violação dos dispositivos.‪ A população e o comércio devem recusar o recebimento de notas do Real marcadas.

Como disposto no artigo 10 da Lei 8.697/93, toda cédula que contiver marcas, rabiscos, símbolos, desenhos ou quaisquer caracteres a ela estranhos perderá o poder liberatório e o curso legal, valendo apenas para ser depositada ou trocada em estabelecimento bancário.‪

Caso alguma cédula marcada seja recebida inadvertidamente, ela deve ser encaminhada a um estabelecimento bancário, que entregará um recibo ao cidadão. A cédula será, então, encaminhada ao BC para exame e destruição. Após o exame, o apresentante será ressarcido se a nota for legítima.‪

De: Blog do Planalto