Ele citou os dados do relatório "Letalidade de Jovens e adolescentes no Pará", divulgado pelo Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca – Emaús), que aponta que, dentre os 100 municípios mais violentos do país, nove fazem parte do território do Estado do Pará: Marabá, Ananindeua, Tailândia, Parauapebas, Marituba, Tucuruí, Belém, Paragominas e Castanhal.
O deputado destacou a realidade cruel que este fenômeno estabeleceu em nosso Estado. "A violência no Pará é uma realidade dramática, que está cada vez mais presente e atingindo a todos. E ela escolhe cor, idade e classe social para se manifestar com maior rigor e brutalidade", disse Edmilson, destacando que a maior parcela da população que sofre com a violência é constituída por jovens, negros e índios.
Edmilson criticou os métodos racistas da prática da violência, principalmente homicídios contra os negros. "Chama a atenção o fato de que os negros têm três vezes mais chances de serem assassinados do que os brancos, mostrando o quanto os negros continuam sendo apenados por uma estrutura social altamente racista, excludente e preconceituosa", destacou.
O deputado cobrou uma postura séria do Estado, a fim de sanar de uma vez por todas este problema. "Para romper de uma vez por todas este círculo vicioso perverso é indispensável que o Estado adote uma atitude séria e comprometida com a população, investindo em políticas públicas de prevenção e oferecendo oportunidades de educação, cultura e emprego à juventude paraense", ressaltou.
Ao final, o deputado demonstrou firmemente seu apoio à parcela da população paraense que sofre com a violência. "O povo paraense, dotado de extraordinária capacidade de resistência, quer e exige uma vida melhor. E, nessa luta, sempre poderá contar com a firme e ativa solidariedade do PSOL", concluiu.
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