segunda-feira, 4 de abril de 2011

FUX É CONTRA A "POLITIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO"


Fux é contra a “politização do Judiciário”.
Alô, alô Gilmar !

De: Conversa AFiada - Publicado em 11/02/2011

A Folha (*) tem 1001 “analistas”.

Tinha um muito bom, o Paulo Nogueira Batista Jr, mas a Folha mandou embora.

Hoje, só há um que preste.

É o Joaquim Falcão, professor de direito constitucional da FGV – Direito, Rio, foi do CNJ, trabalhou com Fernando Lyra no Ministério da Justiça e, na opinião deste ansioso blogueiro, deveria estar no Supremo.

A sabedoria do Falcão, em matéria de Direito, só se compara à do Tirésias, o profeta, com quem este blog frequentemente dialoga.

(Nada que se compare aos diálogos de Sócrates com Platão, na CBN.)

Falcão lamentou – Folha, pág. Poder (sic) A11 – que o Senado tivesse aprovado o nome de Luiz Fux para o Supremo antes de interrogá-lo.

Sem dúvida.

Primeiro, o Senado aprova por 68 a 2 o nome de Fux.

Depois quer saber o que ele pensa.

Viva o Brasil !

Bem que o senador Requião protestou no Twitter: vota antes e sabatina depois ?

Porém, mesmo assim, Falcão pinçou no “interrogatório” algumas informações importantes – alguns “fundamentos”, como diz o Falcão.

“ (Fux) mostrou-se simpático a algum ativismo judicial. Se o juiz não tiver suas ordens cumpridas, sobretudo pelo Governo, o Poder Judiciário cai em descrédito.”

“Por um lado, considera INCONCEBÍVEL (ênfase minha – PHA) a politização do Judiciário. Por outro, acredita que o direito não é só a lei.”

“Existe a responsabilidade social do juiz e valores humanos e sociais a considerar.”

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